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REGULATORY SANDBOXES E ZONAS LIVRES TECNOLÓGICAS: O FUTURO DA INOVAÇÃO EM PORTUGAL

Descubra como as regulatory sandboxes e as Zonas Livres Tecnológicas (ZLT) estão a transformar o ecossistema de inovação em Portugal, promovendo o teste seguro de tecnologias emergentes.

Com a aceleração da inovação tecnológica tornou-se essencial criar ambientes seguros onde modelos de negócio emergentes possam ser testados sem as restrições tradicionais da regulamentação. É aqui que surgem as regulatory sandboxes e as Zonas Livres Tecnológicas (ZLT), como instrumentos fundamentais para o desenvolvimento sustentável e seguro de soluções inovadoras em Portugal.

O QUE SÃO REGULATORY SANDBOXES?

As regulatory sandboxes são ambientes controlados que permitem a experimentação de produtos, serviços ou modelos de negócio inovadores que ainda não se encontram sob regulação ou supervisão direta. Estes espaços permitem testar soluções disruptivas em condições reais ou quase-reais, com o acompanhamento das autoridades competentes, e são particularmente úteis no contexto fintech, onde os quadros legais ainda estão a ser desenvolvidos.

OBJETIVOS DAS REGULATORY SANDBOXES

As regulatory sandboxes têm diversas finalidades:

  1. Promover a inovação regulada e segura;
  2. Testar a viabilidade jurídica e técnica de novas soluções;
  3. Ajudar reguladores a entender os riscos e benefícios de novas tecnologias;
  4. Criar um diálogo entre inovação e legislação, antecipando medidas futuras.

ZONAS LIVRES TECNOLÓGICAS (ZLT): O MODELO PORTUGUÊS

O Decreto-Lei n.º 67/2021, de 30 de julho, estabelece a base legal para a criação das ZLT em Portugal. Estas zonas funcionam como ambientes geograficamente localizados onde é possível testar soluções tecnológicas com apoio institucional.

As ZLTs oferecem:

  1. Ambiente seguro e controlado;
  2. Acompanhamento por autoridades reguladoras;
  3. Possibilidade de criar programas específicos de experimentação;
  4. Acesso livre mediante candidatura

QUAIS SÃO AS ZONAS LIVRES TECNOLÓGICAS EM PORTUGAL?

1. ZLT Infante D. Henrique

Focada em tecnologias de segurança e defesa, permite testes de sistemas tripulados e não tripulados, sensores e tecnologias associadas.

2. ZLT Matosinhos

Dedica-se a soluções de mobilidade urbana sustentável, orientadas para a neutralidade carbónica nas cidades.

3. ZLT Aveiro

Ambiente de testes reais para 5G, IoT, inteligência artificial, veículos autónomos e cibersegurança.

4. ZLT Viana do Castelo

Foca-se na experimentação de energia renovável oceânica e na interação com o ambiente e biodiversidade.

CONCLUSÃO

As regulatory sandboxes e as Zonas Livres Tecnológicas representam um salto qualitativo na forma como Portugal se posiciona no panorama da inovação global. Ao proporcionar ambientes seguros para testes, estas iniciativas conciliam o cumprimento regulatório com a agilidade empresarial, atraindo startups e grandes empresas à procura de um ecossistema propício à transformação digital.

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